Tam e Lan se transformam oficialmente em Latam

SÃO PAULO – A última fase da fusão entre Lan e Tam está prestes a ser concluída. A partir desta quinta-feira, 5 de maio. Na data, acontecem os três primeiros voos comerciais da LATAM, nas seguintes rotas: São Paulo-Santiago, Santiago-Lima e São Paulo-Brasília.

A partir de então, cerca de 321 aeronaves e 137 aeroportos receberão gradativamente a nova identidade da LATAM, num processo que ao todo levará 3 anos e deve ser concluído em 2018, de acordo com a Interbrand, responsável pela marca.

“A nova holding oferecerá a seus passageiros mais voos, para mais destinos, que qualquer outro grupo de aviação da América do Sul chegando a aproximadamente 150 destinos, em 22 países e transportando cargas para 169 destinos em 27 países”, diz o anúncio oficial da conclusão no site da antiga Lan. Até então, a fusão tinha sido apenas administrativa e gerencial, com controle acionário da Lan.

A estrutura corporativa da holding será composta por Maurício Rolim Amaro, atual vice-presidente do Conselho de Administração da TAM S.A., que assumirá a posição de presidente do Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A.; Maria Cláudia Amaro, que continua como presidente do Conselho de Administração da TAM S.A. e será membro do Conselho de Administração do LATAM Airlines Group S.A.; Enrique Cueto, até hoje vice-presidente executivo da LAN, que assume como CEO do LATAM Airlines Group S.A.; Ignacio Cueto, atual gerente geral da LAN Airlines S.A., que passa a ser CEO da LAN Airlines; e Marco Antonio Bologna, que segue na condição de CEO da TAM S.A. e da TAM Linhas Aéreas S.A.

As sedes de cada uma das companhias serão mantidas em seus endereços atuais, em Santiago para a Lan e São Paulo para a Tam. O grupo estima custos únicos associados à conclusão da transação e à concretização entre US$ 170 milhões a US$ 200 milhões, principalmente durante os primeiros 12 meses que seguem a união.

Depois da fusão, a expectativa do grupo é de sinergias totalizando um montante anual de US$ 600 milhões a US$ 700 milhões, que serão alcançadas por completo durante o quarto ano, após concluída a associação. Para os primeiros 12 meses, a soma das sinergias é de US$ 170 milhões a US$ 200 milhões.

Clientes

A fusão será percebida aos poucos para os usuários das linhas aéreas. Entre os benefícios, diz a holding, estão “maior conectividade, melhores itinerários e frequências e diminuição nos tempos de conexão”, além da junção dos programas de fidelidade com somatória de pontos e serviços, que ocorre desde março. Por ora, os programas não serão unificados operacionalmente, originando, portanto, duas marcas: LATAM Fidelidade em território brasileiro e LATAM Pass nos demais mercados.

 

Fonte: InfoMoney